A tradição do vinho quente!
O vinho quente, também conhecido como quentão em algumas regiões, é uma bebida quente servida tradicionalmente no inverno, especialmente nas festas juninas aqui do sul do país.
Mas você sabe de onde surgiu essa bebida que tanto amamos?
A história vem lá da Grécia antiga, onde era comum se misturar especiarias no vinho prestes a vencer, evitando o desperdício e ainda aproveitando as propriedades medicinais das ervas. Já os romanos também tinham sua versão dessa bebida, que consistia de vinho quente com especiarias e mel.
Mas foi na Idade Média que o vinho quente ganhou popularidade na Europa. Acredita-se que isso se deve ao fato de que os romanos conquistaram diversas regiões europeias, espalhando seu amor pelo vinho quente por todo o seu império e nas regiões com as quais eles faziam trocas.
Além de misturar o vinho aquecido com especiarias, os europeus também usavam ervas e flores como adoçantes naturais para fazer com que os vinhos desagradáveis tivessem um sabor melhor.
No Brasil, a tradição do vinho quente veio junto com os portugueses, sendo associada às comemorações católicas que homenageavam o nascimento de João Batista e outros santos (as famosas festas Juninas), conquistando os brasileiros com seu sabor inconfundível.
O vinho quente possui muitas versões, desde as mais clássicas que levam frutas cítricas e muitas especiarias, às mais modernas, com abacaxi, limão, maçã, mel, gengibre e pimenta em suas receitas.
E nada como tomar um vinho quente com essas temperaturas mais frias, né?
Então, conta pra gente: o que não pode faltar no seu quentão?